sábado, 12 de maio de 2007


Vermelho
O calor dos corpos
O frio do chão
A paixão concretizada
No murmúrio da manhã fria

Na pele húmida
Os dedos deslizam
Como se procurassem o caminho,
O caminho do êxtase

Os corpos respiram
Num fulgor descompassado
O coração sem harmonia
Mistura-se com os gemidos de prazer

Lá fora
O mundo continua
Na sua rotina
Nada pára
Para assistir aos corpos nus

1 comentário:

DBS disse...

Yeyyyy voltámos aos poemas pornográficos!!! Yeyyyy!

ts ts...