Queria respirar e mal conseguia, queria articular a avalanche de sensações e balbuciava, confusa
Queria-te contar, explicar e dizer
Resurgias-me a cada segundo,mas eras só um espectro, sombra, nada
Vivias num reduto chamado saudade. Do tempo, de mim, de ti, de agora, de sempre
Já não vives, morreste devagarinho, mataste-te lentamente num jogo de silêncio entrecortado com ausências vagas
Já não te encontro, matei-te.
Portugal, o País-Zombie
Há 12 anos